quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Entrando no mundo das CERVEJAS!!

Comecei a me interessar um pouco mais pelo mundo das cervejas meses atrás ao participar de uma palestra com um dos responsáveis pela cervejaria Banberg de Votorantim. De lá pra cá ja lí alguns artigos bem interessantes, mas o que mais está em "moda" no dias atuais é a tal da hasmonização de pratos com as cervejas especiais.
Conheci o site http://www.beerlife.com.br/ nesses últimos dias e achei interessante postar aqui um artigo da revista que eles veiculam. Muito interessante, não alterei nada, resolvi postar o artigo na íntegra, somente ocultei as imagens, pois ficou difícil trazê-las para cá..
Novamente, não é um artigo meu e sim de autoria da revista.
Leiam, comentes, entrem no site Beerlife e conheçam um mundo fantástico.





Para iniciarmos nossa conversa, afinal, o que são frutas secas? De modo geral são frutas frescas que sofreram desidratação natural ou forçada com objetivo de durar mais, facilitar o armazenamento ou obter outro produto final com diferente sabor.

As frutas secas podem ser divididas em dois grupos: as frutas frescas ressecadas sem adição de açúcar – Mação, Uva, Ameixa, Damasco, Figo, Banana e Pêra são as mais comuns. Em inglês são conhecidas como dried fruits. O outro grupo é formado pelos frutos naturalmente secos – Nozes, Amêndoas, Pistache, Amendoim, Castanhas do Pará e de Caju – embora alguns precisem, notadamente nozes e pistache, de uma secagem a mais para atingir o grau de umidade certo para comercialização, mesmo sendo colhidos bem secos. São conhecidas como edible nuts ou frutos comestíveis.

Ao pé da letra, o segundo grupo não seria de frutas secas, mas não encontro duas palavras diferentes em português para denominá-los. Apesar da boa diferença entre os dois grupos, o primeiro é naturalmente doce; já o segundo é praticamente isento de açúcar em seu estado natural ou comumente comercializado torrado e salgado.

Se fossemos detalhar um pouco mais teríamos também frutas secas cristalizadas ou glaceadas. Estas são secas e levam adição de açúcar para diferenciar o sabor e aumentar a conservação. Nesta categoria encontramos abacaxi, laranja, kiwi, tangerina, mamão, banana e figo, no entanto, fogem um pouco do nosso contexto, pois todas têm o sabor fortemente afetado pelo açúcar. De qualquer modo trouxemos uma tangerina cristalizada para testarmos em nossa harmonização.

Além disso, as frutas dessecadas e as castanhas têm nutrientes, além de uma enorme quantidade de vitaminas e sais minerais, ajudando no melhor funcionamento do nosso corpo, combatendo radicais livres, colesterol e até câncer. Com moderação, uma combinação de boas frutas secas com boas cervejas pode nos trazer enorme prazer e a descoberta de novos sabores, infelizmente não teremos como fugir das gordurinhas a mais. Afinal, é tudo muito calórico, embora saudável.



FRUTAS SECAS MAIS COMUNS

Uva passa – Após a colheita a uva é secada normalmente ao sol, em clima seco e sem chuva. Quando os frutos atingem um baixo grau de umidade, em torno de 14%, vão para linha de produção onde passam por uma centrífuga que as separa do cacho e solta os cabinhos. Depois os frutos são lavados, adquirindo um pouco de umidade e chegando a 18%. Então são calibradas e selecionadas, recebem um produto que atua como conservante (normalmente um óleo mineral próprio para alimentos que mantém a umidade e dá brilho), sendo embaladas. O Brasil produz pouca uva passa. Quase todas que encontramos são da Argentina ou do Chile. As argentinas são produzidas na região de San Juan, onde o clima é quente e seco. As uvas são preparadas para se transformar em passa, sendo assim miúdas. Já as chilenas são maiores porque são uvas frescas que foram descartadas e secadas.

Ameixa – O Brasil também não produz ameixa, mas as importadas vêm do Chile e da Argentina, países com produtos bem similares e em apenas duas variedades: a D’Agen mais comum e a Presidént, mais graúda e mais cara. O processo de secagem e produção é parecido com o das uvas passas, secando ao sol ou no forno.

Damasco – Encontramos dois tipos: “azedinho”, da Argentina ou Chile e de um tom laranja mais forte, e o “doce” da Turquia e amarelinho. O damasco turco é o mais comum. A secagem do damasco é sempre feita em fornos com conservantes que não deixam o damasco oxidar e manter sua cor clara e amarela.

Nozes – As nozes de Nogal ou do tipo Califórnia são as mais conhecidas. Importadas normalmente do Chile e EUA, mas também podemos encontrar, embora menos comum no Brasil e de qualidade inferior, nozes da Hungria e China. As variedades Chandler e Ser tem a polpa mais clara, enquanto que a Semilla ou Califórnia, a polpa mais escura. Hoje, as nozes com casca são bem vendidas por uma tradição de Natal e cestas de fim de ano, mas o forte do mercado, com importação durante o ano todo são as nozes sem casca. É melhor comprar a descascada, do maior tamanho possível e quanto mais clara melhor. Uma curiosidade: a noz sem casca americana é partida em máquinas, já a chilena é quase toda partida à mão. Isso mesmo! Uma por uma, com um martelinho de madeira para não danificar a polpa, o que normalmente garante uma melhor qualidade.

Amêndoas – Importadas do Chile, Espanha e EUA, normalmente da Califórnia. Existem diversas variedades de amêndoa no Brasil: Carmel, Texas, Mission, Butter, IXL e Non Pareil. O sabor de todas é praticamente o mesmo, independente da origem.

Pistaches – No Brasil encontramos normalmente os importados dos EUA e Irã, ambos de ótima qualidade. Quando com casca, prefira os maiores, mais abertos, de tom esverdeado na polpa e de preferência pouco salgados. Se puder provar fuja dos que estão muito salgados, pois normalmente escondem a qualidade de um produto inferior. Encontra-se também sem casca, mas qual a graça de comer pistache e não ter casquinha para tirar?

Castanha do Pará – O fruto seco brasileiro é na verdade uma semente – Brazil Nuts em inglês. Uma delícia, mas extremamente oleoso. Se quiser fazer um teste para comprovar a oleosidade da castanha, espete uma no Garfo e coloque fogo. Ela vai queimar por aproximadamente dez minutos, porém, de qualquer modo é óleo vegetal e faz bem à saúde. Apenas não exagere! Como a castanha é um fruto silvestre da selva amazônica, desconheço plantações feitas pelo homem. A cada ano o preço aumenta e a disponibilidade diminui.

Castanha de Caju – Originária do Brasil, foi levada para a África e a Ásia pelos portugueses. O que comemos e conhecemos por castanha de caju é na verdade a semente do cajueiro torrada e salgada. Grande, sem defeitos e levemente salgada.

Agora que já falamos de todas as características das frutas secas, vamos à harmonização? Para este especial de fim de ano pesamos em uma harmonização de algo muito presente nas ceias de natal e ano novo, assim como nos petiscos dos encontros familiares que acontecem nesta época.







HARMONIZAÇÃO

A dinâmica da harmonização foi semelhante à realizada com as azeitonas para a última edição da Beer Life: escolhemos algumas cervejas, das mais claras as mais escuras, das mais suaves as mais amargas, e as degustamos com as frutas secas. As castanhas foram divididas em salgadas (pistache, amêndoa e castanha de caju) e naturais (nozes, castanha do Pará e amêndoa).

A primeira cerveja escolhida é uma Lager Pilsen, a Bohemia tradicional. Uma cerveja suave e que tende a combinar melhor com as castanhas – salgadas ou as naturais. Ao degustarmos a cerveja com as frutas constatamos que combina bem com os salgados, pois refresca o paladar. Já com as frutas secas (doce), a cerveja não harmonizou muito bem, amargando o sabor da cerveja.

Seguindo as Lagers, escolhemos a Bamberg München, uma cerveja com notas de malte toffe e malte caramelo, além de um amargor mais intenso que a primeira cerveja. Esta por sua vez teve uma combinação muito interessante com a uva passa, chegando a trazer notas semelhantes. A tangerina com açúcar e a tâmara passaram por cima da cerveja e com os salgados não trouxe nada de surpreendente.

A próxima cerveja a ser degustada foi a Eisenbahn 5. Cerveja comemorativa dos cinco anos da cervejaria, ela é levemente amarga por ser produzida com dry-hopping – segunda adição de lúpulo na fase de maturação. Ao tentar uma harmonização a cerveja brigou com as salgadas, mas combinou com as naturais, como a castanha do Pará. No entanto, ela realmente harmonizou com a ameixa Presidént.

Mudando um pouco o país das cervejas vamos para a francesa Jenlain Blonde. “Esta Bière de Garde não tem estrutura para envelhecer, no entanto, quando foi criada recebeu esta denominação por ter sido criada para envelhecer, para que os franceses tivessem cerveja no verão”, explica Edu Passarelli. Ao buscar uma harmonização para a cerveja, os doces combinaram muito bem, como damasco e uva passa, por esta ser uma cerveja mais cítrica. Porém, a combinação especial foi a tangerina açucarada.

A cerveja seguinte também foi uma brasileira, a Medieval, da cervejaria Backer de Minas Gerais. Uma Blond Ale também, porém menos doce e mais aromática e frutada que a anterior. O pistache, o damasco e a castanha do Pará fizeram uma harmonização interessante.

Em seguida veio a Leffe escura – Brune, que em geral são bem carbonatadas e levam açúcar para auxiliar na fermentação, mas infelizmente ela não harmonizou muito bem com nada. “Ao contrário do que eu havia pensado, ela não combinou com a ameixa nem com as frutas. Com a uva passa ela tentou, mas não ficou muito bom, pois ou você sente o gosto da cerveja ou da fruta”, revela Edu.

Com a Chimay vermelha encontramos o mesmo resultado. “O aroma da cerveja lembra ameixa e achei que talvez desse certo, mas as melhores harmonizações da ameixa foram com as duas cervejas claras. Com a Leffe e a Chimay acredito que não deu muito certo”, explica Edu.

Por último degustamos as frutas secas com um licor feito de cerveja e com mais de 30% de teor alcoólico. O Bier Likor é bastante adocicado, alcoólico e saboroso; tem notas de café e chocolate. Finalmente encontramos a combinação perfeita para a tâmara, pois a força proveniente do álcool consegue queimar o açúcar da fruta, formando uma combinação muito interessante.

Bem, a tradicional época de frutas secas está chegando e agora você já sabe como harmonizá-las. No entanto, não restrinja as frutas apenas ao fim de ano, desfrute de seus sabores e benefícios durante o ano todo e de preferência com uma cerveja!

domingo, 28 de novembro de 2010

Panetone


Durante quase todos os meses do ano, este tradicional prato italiano é esquecido em nossas mesas.
Nesta vida corrida dos últimos tempos é comum nos depararmos com a chegada do Natal devido a chegada em massa dos Panetones nos supermercados e padarias.
Várias são as histórias que explicam a origem deste gostoso pão.
Uma dela bem atrelada ao Amor conta que no século XV, um jovem morador de Milão, apaixounou-se pela filha do padeiro. Mas com o pai da moça nõa havia conversa e o namoro não foi aceito.
O rapaz, entrou na vida do padeiro como seu ajudante e acabou criando um pão doce, cheio de frutas, com um sabor muito diferente e em forma de cúpula de igreja. Tal pão virou o carro chefe da padaria e para ganhar a aceitação do pai da moça, o jovem falou para todos que a criação era do padeiro. O pai da moça chamava-se Toni, logo o pão ficou conhecido como o Pão do Toni e com o tempo passou a ser chamado de Panetone.
Outra versão conta que o Panetone foi inventado pelo mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti como iguaria para uma festa no ano de 1395
Bom, isso na realidade não nos importa. O que realmente conta é que praticamente nenhuma casa, na época natalina passa sem um panetone, seja ele mais ou menos elaborado.
Escolher ingredientes de qualidade, como uma boa farinha de trigo e recheio de procedência conhecida, é o primeiro passo para tornar a receita um sucesso. Mas o verdadeiro 'pulo do gato' é conseguir deixar a massa 'no ponto', fofa e leve. Para isto, é preciso driblar o principal inimigo do panetone: deixar a massa seca e transformar o que seria um saboroso ingrediente da ceia em um fracasso total.
Assisti uma aula de Panetone Integral no evento Prazeres de Mesa(2010) onde pela primeira vez ouvi um Chef dizendom que ao invés de sovarmos o panetone como fazemos normalmente com um pão devemos ir agregando os ingredientes com calma sem sovar a massa, so misturar por uns 5 a 10 minutos.
Depois é importante que a massa cresça só até dobrar de tamanho, mas somente até dobrar de tamanho, pois se ficar enorme a massa vai ficar seca da mesma forma. Deixe ele descansando em um lugar fresco. Nada de por no sol, em cima do fogão com forno ligado. Esqueça as dicas da vovó neste momento. Lugar fresco é o melhor, pois assim a massa fermenta lentamente, o que é o ideal.
Bom, não vou piblicar aqui uma receita, pois este post ficaria enorme.
Aqueles que quizerem tenho uma receita do Chef Willian Pereira da Dona Benta que é muito boa. Escrevam que eu mando rapidinho.
Fique abaixo com umas fotos de panetones e se der vontade bote a mão na massa literalmente e produza alguns para este Natal.
Esta é uma foto coletada na internet. Ela ressalta uma aparência bem caracteristoca e positiva. Na fati cortada o pão parece ter sua mass formada por fibras longitudinais, o que é ideal. O panetone ao toque tem que rasgar em fiapos.
As fotos acima foram são de Panetones feitos com doce de caju artesanal e castanhas dos mesmos.
Foram produzidos em novemnbro/2009 no mesmo dia que me arrisquei a produzir o antepasto de coração de bananeira ja citado em outra postagem neste blog.
Ainda produzi com outro recheio, introduzindo na massa Castanha de Baru triturada.
Foram pensados com base no movimento Slow Food.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Nova revista do grupo Prazeres da Mesa: Mesa Tendência

Foi lançada a primeira edição da revista Mesa Tendência.
A publicação pertence à editora 4 Capas, o grupo que edita a revista Prazeres da Mesa.
Se você está curioso para saber o que leva a mesma editora a publicar duas revistas gastronômicas, a resposta de seu diretor-editorial, Ricardo Castilho, é a seguinte: a possibilidade de aprofundar alguns temas relevantes no cenário de comida. E, além disso, promover debates em torno de produtos que mereçam destaque ou ideias que os chefs apontem como tendência. "Nossa expectativa é dar voz aos chefs que fazem um trabalho diferenciado. Queremos mostrar a gastronomia brasileira lá fora", diz Castilho.


A revista será bilíngue, e seus editores vão enviar regularmente exemplares para 500 chefs estrangeiros importantes no cenário internacional, entre eles os espanhóis Ferran Adrià e Andoni Luiz Aduriz, o americano Charlie Trotter e o franco-americano Daniel Boulud.

Na Ásia, a lista inclui nomes como o de Yoshihiro Narisawa. O australiano Tetsuya Wakuda (que cancelou na última hora sua participação no evento Mesa São Paulo, na semana passada) também vai receber a revista.

Mesa Tendência será trimestral e inicialmente vendida apenas no Brasil. Mas Castilho não descarta a possibilidade de distribuir a revista em Portugal, no futuro, já que a Prazeres da Mesa circula no país.

A tiragem será de 4 mil exemplares, e a venda será concentrada nas livrarias. Apenas algumas bancas selecionadas irão receber a publicação, que será lançada com o preço de capa de R$ 40.


Texto publicado no site Paladar no início de novembro/2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Você teria coragem para provar??

Um pouco de curiosidade gastronômica é sempre bem vindo, porém que sabores são esses!!
O Japão é conhecido por muitas coisas, mas ser o maior ponto de sabores diferentes de sorvetes foi nova pra mim.
Estava assistindo a um programa no canal pago essa semana e me deparei com a apresentadora mostrando alguns sorvetes diferentes no Japão.
Fui pesquisar e olha o que encontrei.

Sorvete de Wasabi



Sorvete de Espinafre


Isso já é uma coisa difícil de pensar em provar, imagine os próximos.

Sabor Tulipas



Sabor Alho



Sabor Licor de Batatas



Sabor Trigo


Vai piorar mais ainda, agora vamos ver uns de origem animal.

Sabor Peixe




Sabor Lula



Sabor Polvo



Sabor Língua de Boi



Sabor Galinha



Pra terminar um de sabor mais digestivo, composto de salada. Dá até pra ver uma fatia de pepino num canto ao lado de uma parte de uma fatia de pimentão vermelho!



E aí, vai encarar?
Acho que se estiver passando por Tókio, vale a pena conferir.
Boa Viagem Gastronômica!


sábado, 13 de novembro de 2010

Revista Gourmet LIfe

A Revista Gourmet Life é uma revista que trata o assunto de gastronomia voltada ao público A.
Em seu site desde uns meses atrás já é possível ler exemplares na versão digital.
Não pelo valor,l pois vale quanto pesa, mas principalmente pela dificuldade de encontrá-la para a compra.
Aproveite a oportunidade!

http://www.siquini.com.br/publicacoes-siquini.html

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A hora e a vez do Negrinho!

O Brigadeiro é um doce brasileiríssimo chamado antigamente de Negrinho.
Conta a história que o mesmo surgiu por volta da década de 40 quando se misturou o leite condensado com chocolate para servir como um doce.
Algumas versões são apresentadas a respeito do nascimento do nosso Brigadeiro, porém todas rondam um mesmo indivíduo.
Logo após a queda de Getúlio Vargas, houve uma corrida pela candidatura para a Presidência da República.
Na época o Brigadeiro Eduardo Gomes se candidatou a presidência e uma das versões conta que o doce foi feito para a arrecadação de verbas para a campanha. Versão simples.
Uma segunda versão conta que as mulherres do Rio de Janeiro que estavam bem engajadas na candidatura de Eduardo Gomes faziam os tais negrinhos também para arrecadar fundos. Junto à distribuição dos docinhos era pronunciado o seu slogan: "Vote no Brigadeiro que é bonito e solteiro!". Versão mais engraçada.
Uma terceira diz que uma mulher chamada Heloísa Nabuco, representante de uma tradicional familia na época criou um doce diferentes do que comemos hoje e o chamou de Brigadeiro em homenagem ao candidato.
Bom seja uma ou outra versão aceita, o chato é que o Brigadeiro Eduardo Gomes não ganhou a presidência, perdeu para o General Eurico Gaspar Dutra.
Se o negrinho tivesse sido usado para Gaspar Dutra, provavelmete estaríamos comendo hoje o General e não o Brigadeiro!
Durante tempos ele esteve presente quase que somente nas mesas de Festas Infantis. Nos dois últimos anos ele vem ganhando uma caa nova. Hoje ele já é chamado de Doce Gourmet devido ao esmero na sua produção.
Nomes como o da Chef Juliana Motter da Maria Brigadeiros vem aparecendo em cena. www.mariabrigadeiro.com.br
Com ela e outros, o Brigadeiro ganhou ropa nova e se apresenta nas mais variadas versões: com licores, chocolates especiais, sabores diferenciados como erva cidreira entre outros.
Praticamente todos sabemos que o brigadeiro esta baseado em misturar ao fogo o leite condensado, manteiga e o chocolate. Fazemos isso com muita facilidade em casa.
Agora, você pode até ganhar um dinheirinho com esse gostoso Negrinho. Basta usar ingredientes de qualidade e inventar.

Veja algumas fotos abaixo, delicie-se, tenha coragem e vá pra cozinha criar a sua receita logo em seguida.




http://www.childrensparties.ie/blog/

http://beijotchau.wordpress.com/2008/04/20/brigadeiro/







domingo, 31 de outubro de 2010

Yes nos temos Banana! Ou melhor, Yes nos usamos o Coração de Bananeira!

Nos útimos tempos estamos vendo uma nova tendência na gastronomia que é a sustentablidade na cozinha. Nesse mesmo rumo surge o movimento do Slow Food que ao pé da letra poderíamos traduzir como comer devagar.

Porém o Slow Food surge como um reposta aos efeitos padronizantes do Fast Food; ao rítmo frenético da vida atual; ao desaparecimento das tradições culinárias regionais; ao decrescente interesse das pessoas na sua alimentação; na procedência e sabor dos alimentos e em como nossa escolha alimentar pode afetar o mundo.

O Slow Food segue o conceito da ecogastronomia, conjugando o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade, reconhecendo as fortes conexões entre o prato e o planeta.



Para saber mais acesse o site do Slow Food Brasil: http://www.slowfoodbrasil.com/


Bom no ano de 2009 tomei contato com o movimento através de uma palestra e por conhecer e bater um papo com a palestrante Mariana Marona que me foi apresentada por uma amiga, a Chef Maria Ângela acabei me embrenhando a testar melhor a receita de Antepasto de Coração de Bananeira, que na ocasião do evento eu tinha confeccionado como um dos produtos a serem servidos no coquetel.

O Coração de Bananeira é conhecido por outros nomes como umbigo de banana, flor de bananeira, gema floral de bananeira, botão floral da bananeira ou palmito de bananeira.

É do Coração da Bananeira (roxo e alongado) que nascem as pencas de flores que ao serem fecundadas e amadurecerem transformam-se em pencas de frutos.

Na ocasião, o resultado pelo menos para muitos dos convidados não foi muito satisfatório, pois o sabor residual ficou amargo, o que não foi agradável.

Alguns testes depois, cheguei a um resultado melhor. Ah! Já foi testado em alguns jantares entre amigos que comeram sem saber do que se tratava e aprovaram o sabor.

Ainda não padronizei a receita, mas ao pegar os corações, corte-os longitudinalmente e em um caldeirão de água com muito vinagre coloque-os para cozinhar - somente acrescente os corações quando o líquido estiver fervendo.

Ao perceber que o mesmo ja está amolecendo (aproximadamete uns trinta minutos de cocção) retire da fervura, passe por água corrente até esfriar e lavar bem.

Retire uma a uma as folhas do coração, desprezando as flores que nao se fecundaram (eu prefiro desprezar, mas são comestíveis também).

Em uma panela grande, refogue cebola picada (a roxa dá um toque diferenciado no sabor) em azeite e acrescente as folhas dos corações picadas da maneira que desejar. Agregue pimentão, salsa, azeitonas pretas e verdes, uvas passas, damasco, ou seja, use a sua criatividade.

Cozinhe ao fogo alto por alguns minutos, acerte o tempero (sal, pimenta, etc) e esfrie rapidamente em banho-maria com água gelada para parar a cocção.

Ao final acrescente algo crocante como castanhas, nozes picadas. Eu uso sementes de soja torradas e salgadas, fica gostoso e diferente.



Pronto, sirva aos seus amigos e depois me fale o que aconteceu!!

Abaixo estão algumas fotos do tal coração.




Foto de Lara karst em http://br.olhares.com

Foto de Chef Bergamo em http://blogdobergamo.blogspot.com

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Talentos ao Vivo 2009


A foto ai representa a loucura que eu e uma amiga fizemos exatamente um ano atrás.

A Karina e eu nos inscevemos no concurso Talentos ao Vivo de 2009.
Ela foi pré-selecionada e me convidou para ser seu ajudante na cozinha do concurso.

Fomos, aprendemos bastante, conhecemos pessoas, nos divertimos, mas não foi a nossa hora.

Valeu Karina pelo convite.

Abração.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

É bom ver amigos se dando bem na profissão.



É mesmo muito bom ver amigos se dando bem na profissão!
A Valéria escreveu a sua primeira matéria como colunista na Revista Alvoreler da Escola Bela Alvorada.


Dêem uma olhada.






Abraços Valéria.
Parabéns!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Presente para um Pai Gourmet

Domingo próximo, dia 8 de agosto é o Dia dos Pais.
Para aqueles que tem um pai presente, ou melhor, presente na cozinha, seja lá o que ele esteja planejando fazer lá dentro, por que não dar um presentinho para que ele possa exercer o seu lado Gourmet.
Vale a pena separar um tempinho e entrar em algumas logas de presentes e procurar algumas coisinhas interessantes que possa fazer seu pai e até você mesmo se embrenharem no ramo da Gastronomia.

Bom vamos lá.


Para começar, porque não uma Minichurasqueira para aquele momento que ele estará afim de "queimar" uma carninha.
São inúmeros os modelos, cada um mais bonito que o outro. Escolha aquele que você gostaria de ter e dê de presente.
Este modelo aí ao lado pode ser encontrado na Tok & Stok.





Se você escolher dar a Minichurrasqueira, por que não completar o presente com este jogo de utensílio para churrascos da Helvétia, vem até em um estojo muito bonito.
Seu pai vai se achar o Chef com esque kit Churrasco.








Se o seu pais é daqueles que conhecem um bom vinho, ou se não conhece, pelo menos aprecia um bom vinho. Você até pode optar por uma Adega climatizada. Você vai encontra os mais variados tipos e tamanhos. Arrase e dê a mesma cheia de vinhos de qualidade. Com certeza ele vai adorar.


Você também não precisa gastar muito dinheiro, uma passada em algumas lojinhas de presentes você pode encontrar coisinha que ele vai adorar.
Bom, seja lá qual for a sua escolha, lembre-se que o mais importante é estar presente junto com ele na cozinha no domingo e mesmo que vocês decidam fazer aquela macarronada mais simples que ela seja temperada com muito amor.




Seu Nelson, parabéns pelo seu dia. Amo você!


A todos os pais, aproveitem o domingo e arrasem na comidinha!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Compartilhando Literatura

Acredito que nada melhor que reverenciar a Deus no começo de um novo projeto. E pra começar eu gostaria de compartilhar uma de minha leituras. Este livro foi adquirido anos atrás, muito antes de me dar na telha em fazer faculdade de Gastronomia.

Receitas Inspiradas da Bíblia é uma leitura agradável, pois os autores fazem a proposta de que entremos pela porta da cozinha para conhecermos a Bíblia. Através de citações bíblicas eles recriam e até mesmo elaboram pratos específico citados nos textos sagrados.

Aproveite e saboreie esta pesquisa arqueológia e inspiradora.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Largada!!


"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus...

Todas as coisas foram feitas por intermédio Dele..." João 1: 1-3