domingo, 28 de novembro de 2010

Panetone


Durante quase todos os meses do ano, este tradicional prato italiano é esquecido em nossas mesas.
Nesta vida corrida dos últimos tempos é comum nos depararmos com a chegada do Natal devido a chegada em massa dos Panetones nos supermercados e padarias.
Várias são as histórias que explicam a origem deste gostoso pão.
Uma dela bem atrelada ao Amor conta que no século XV, um jovem morador de Milão, apaixounou-se pela filha do padeiro. Mas com o pai da moça nõa havia conversa e o namoro não foi aceito.
O rapaz, entrou na vida do padeiro como seu ajudante e acabou criando um pão doce, cheio de frutas, com um sabor muito diferente e em forma de cúpula de igreja. Tal pão virou o carro chefe da padaria e para ganhar a aceitação do pai da moça, o jovem falou para todos que a criação era do padeiro. O pai da moça chamava-se Toni, logo o pão ficou conhecido como o Pão do Toni e com o tempo passou a ser chamado de Panetone.
Outra versão conta que o Panetone foi inventado pelo mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti como iguaria para uma festa no ano de 1395
Bom, isso na realidade não nos importa. O que realmente conta é que praticamente nenhuma casa, na época natalina passa sem um panetone, seja ele mais ou menos elaborado.
Escolher ingredientes de qualidade, como uma boa farinha de trigo e recheio de procedência conhecida, é o primeiro passo para tornar a receita um sucesso. Mas o verdadeiro 'pulo do gato' é conseguir deixar a massa 'no ponto', fofa e leve. Para isto, é preciso driblar o principal inimigo do panetone: deixar a massa seca e transformar o que seria um saboroso ingrediente da ceia em um fracasso total.
Assisti uma aula de Panetone Integral no evento Prazeres de Mesa(2010) onde pela primeira vez ouvi um Chef dizendom que ao invés de sovarmos o panetone como fazemos normalmente com um pão devemos ir agregando os ingredientes com calma sem sovar a massa, so misturar por uns 5 a 10 minutos.
Depois é importante que a massa cresça só até dobrar de tamanho, mas somente até dobrar de tamanho, pois se ficar enorme a massa vai ficar seca da mesma forma. Deixe ele descansando em um lugar fresco. Nada de por no sol, em cima do fogão com forno ligado. Esqueça as dicas da vovó neste momento. Lugar fresco é o melhor, pois assim a massa fermenta lentamente, o que é o ideal.
Bom, não vou piblicar aqui uma receita, pois este post ficaria enorme.
Aqueles que quizerem tenho uma receita do Chef Willian Pereira da Dona Benta que é muito boa. Escrevam que eu mando rapidinho.
Fique abaixo com umas fotos de panetones e se der vontade bote a mão na massa literalmente e produza alguns para este Natal.
Esta é uma foto coletada na internet. Ela ressalta uma aparência bem caracteristoca e positiva. Na fati cortada o pão parece ter sua mass formada por fibras longitudinais, o que é ideal. O panetone ao toque tem que rasgar em fiapos.
As fotos acima foram são de Panetones feitos com doce de caju artesanal e castanhas dos mesmos.
Foram produzidos em novemnbro/2009 no mesmo dia que me arrisquei a produzir o antepasto de coração de bananeira ja citado em outra postagem neste blog.
Ainda produzi com outro recheio, introduzindo na massa Castanha de Baru triturada.
Foram pensados com base no movimento Slow Food.


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